Extrair os flavonoides, os terpenóides e consequentemente a cor natural do tabaco, para confecção de líquidos não é brincadeira. O controle de qualidade nesse processo químico deve ser extremamente criterioso e cuidadoso.

O controle deve começar na escolha do fornecedor das folhas de tabaco, devendo ser avaliado o uso de produtos químicos em adubos e agrotóxicos que podem ser transferidos no processo de extração. Análises técnicas e químicas são de extrema importância para avaliar a qualidade do processo e do produto final. Analisando também a quantidade de nicotina extraída.

Uma filtração adequada e eficiente é fundamental após o processo de extração natural, pois a inalação de partículas nunca é recomendável. É bastante prejudicial aos pulmões, por isso, o processo deve ser conduzido dentro de critérios técnicos adequados. Na filtragem também são extraídos óleos essenciais da planta, ceras naturais, e muitos outros compostos que ainda têm que ser profundamente estudados.

Mesmo com todo esse cuidado, os líquidos a base de extratos naturais tem uma quantidade maior de partículas que os aromas sintéticos, podendo ser necessário uma troca e ou limpeza de resistência e algodão mais frequente. (Semelhante a utilização de líquidos com adoçante)

Por esses motivos, seria de extrema importância termos uma regulamentação que controlasse a qualidade dos extratos. Já que não temos, certifique-se que seu produtor de líquido está usando matéria prima de qualidade e procedência. É importante saber que os aromas usados na fabricação de líquidos, sejam eles naturais ou sintéticos, não são certificados para inalação, apenas para ingestão. Ainda estamos aguardando informações técnicas e regulamentação para esta aplicação dos aromas, que é o termo técnico atualizado e não mais essências, que caiu em desuso.

Vaporar líquidos de extração natural é uma proposta totalmente diferente do que já estamos acostumados com os líquidos a base de aromas artificiais.

Todos imaginam que, por ser extraído direto da folha do tabaco, a extração natural tem um sabor forte. Isso não é verdade, a extração traz um sabor profundo, porém delicado, para ser apreciado com muita atenção. Por esse motivo, pode ocorre um comum estranhamento quando trocamos de um líquido sintético para o natural, as papilas saturaras não permitem a apreciação correta dos extratos.

Podemos encontrar líquidos de extração puros ou híbridos.
Os puros dependem da habilidade do alquimista para termos a sensação da “fumaça” ao vaporar, a combinação correta para as notas escuras e o equilíbrio no adocicado natural. Alguns alquimistas não conseguem, e temos um líquido com sabor de folhas cruas, como se estivesse tomando um chá de folhas de tabaco.
Os híbridos são líquidos que usam extração natural balanceadas com moléculas de aromas artificiais, isso abre um leque de opções para complementos, tostados, defumados, florais e adoçantes.

A extração, além te trazer o aroma, retira das folhas a coloração característica de cada tipo de tabaco, proporcionando aos líquidos uma palheta de cores incríveis, que vai do amarelo ouro ao marrom terroso.

Os líquidos de extratos naturais puros não possuem Diacetil, Acetoína, Acetilpropionil, Sucralose e não proporcionam retrogosto químico. Todos os aromas que você vai encontrar estão relacionados à cura do tabaco base da extração.

Vaporar extratos é uma maneira fantástica de fruir os aromas incríveis dos melhores tabacos produzidos no mundo de uma forma verdadeiramente econômica e bem menos prejudicial.

A extração também deve extrair nicotina. É importante qualificar essa nicotina para ter doses conhecidas no Juice.

Outra questão que têm que ser lembrada é que quando fumados tabaco estamos inalando a fumaça resultante da pirólise de um blend de folhas. Talvez tenhamos que evoluir para a torrefação das folhas antes antes da extração. Algo parecido com o que acontece com o café. É possível que surjam especialistas nesta área.

Gostaria de agradecer enormemente ao Filipe Gouveia
(Engenheiro Químico, especializado em alimentos e com 26 anos de experiência na indústria de aromas)
pela colaboração com informações precisas e cruciais para esse texto.

Forte abraço!!!

Beto Braga

Vape não é recreação, a nicotina vicia.
Se você é fumante, substitua o cigarro pelo vape. vaporar é uma eficaz terapia de redução de danos.
Se você não fuma, NÃO VAPORE!

Quando fazemos essa pergunta, estamos buscando um comparativo da quantidade de cigarros que fumávamos para a quantidade de nicotina que vamos usar nos nossos líquidos. Na esperança de manter o mesmo nível de saciedade” que tínhamos no cigarro. Não podemos e nem devemos levar essa comparação a ferro e fogo, pois os mecanismos de absorção de nicotina do cigarro para o vapor são muito diferentes.

Além da nicotina, o cigarro contem outros produtos químicos que impulsionam a liberação da nicotina do fumo. Os Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO) combinam-se com a nicotina para produzir um efeito de reforço no cérebro, fazendo com que o usuário queira mais nicotina com mais frequência. Alem da adição de amônia que transforma a nicotina mais desejável e viciante para o usuário.

Por esses e outros motivos, não podemos comparar diretamente a nicotina contida em um cigarro com a nicotina apresentada dento de um frasco de liquido para cigarro eletrônico, em um adesivo de nicotina, ou qualquer outro produto eficiente de Terapia de Redução de Nicotina (TRN).

"Então, quanta nicotina tem exatamente um cigarro?
Esta é uma pergunta simples, certo?"

Infelizmente não é. Temos duas pesquisas que fornecem informações diferentes.

Testes feitos no Laboratório de Endocrinologia Comportamental da Penn State University, revelaram que o mais forte cigarro americano (Newport) possui 13.4mg por cigarro e a média das marcas possui 10,2mg por cigarro. O bom e velho Marlboro vermelho possui 10,9mg por cigarro.

Já estudos realizados por cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostra que as marcas Newport e Marlboro contêm aproximadamente a mesma quantidade de nicotina (19,4 e 20,3mg) por grama de tabaco. O conteúdo médio de nicotina para todas as marcas testadas pelo CDC foi de 19,2mg por grama de tabaco.

"Um cigarro tem aproximadamente 1,2g por cigarro."

De acordo com o professor Bernd Mayer do Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Karl-Franzens University Graz (Áustria), “Fumar um cigarro resulta na absorção de aproximadamente 2mg de nicotina e dá origem a concentrações plasmáticas arteriais médias de cerca de 0,03mg / L ( 30ng / mL). ” Mayer é um conhecido especialista em nicotina, mas outros pesquisadores têm respostas ligeiramente diferentes. O professor da UCLA, Arthur Brody, diz que os cigarros “light” rendem de 0,6mg a 1,0mg, enquanto os cigarros “normais” rendem de 1,2mg a 1,4mg por cigarro.

Sendo assim, percebemos que o cigarro entrega menos nicotina do que contem, mas a questão não está no volume ingerido e sim na velocidade da absorção e liberação da nicotina na corrente sanguínea. A grande verdade é que tanto os fumantes quanto os usuários de cigarro eletrônico experientes, controlam individualmente o consumo da nicotina de acordo com a necessidade do seu organismo, quando a nicotina esta baixa (consome com mas frequências), quando está empapuçado (para de consumir), isso e quase subconsciente, baseados em sinais que aprendemos a reconhecer para evitar uma overdose de nicotina. Esses sinais são: Tontura, dor de cabeça, náusea, suores frios, insônia, coração acelerado, ansiosidade ou nervosismo, zumbido nos ouvidos. Fique atento.

A equipe de pesquisa do CDC que mediu o conteúdo de nicotina por grama de dezenas de marcas de cigarros também investigou charutos. Embora nenhum dos tipos de charuto testados pelo CDC tivesse um teor médio de nicotina próximo ao dos cigarros.

Mesmo tendo quase o mesmo teor de nicotina, os charutos e tabacos não processados não tem o potencial de entrega de nicotina dos cigarros, por conta das adições químicas.

Desde 1994 vem sendo estudada a possibilidade de produzir cigarros com diferentes níveis de nicotina, para que o usuário pudesse reduzir gradativamente ate parar, mas essas ideias não saem do papel.

Ai você pergunta: qual o nível ideal de nicotina para mim? Tem como calcular?

A verdadeira resposta é NÃO. Você deve testar até encontrar o nível mais confortável para o seu organismo. Se posso dar uma dica,

"não comece de níveis altos e venha baixando, faça ao contrario,
comece em níveis menores e venha aumentando se necessário".

Você deve ficar atento aos sintomas de overdose na transição do tabaco para o vapor, procure ajuda de pessoas mais experientes, informe-se, é muito importante ouvir diferentes experiencias antes de tomar uma decisão.

Forte abraço!!!

Beto Braga

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Se você é fumante, substitua o cigarro pelo vape. vaporar é uma eficaz terapia de redução de danos.
Se você não fuma, NÃO VAPORE!

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